sábado, maio 09, 2009

Diário de Bordo, ano estelar 2258.42: Assista Star Trek!

Preparem-se para embarcar novamente na U.S.S.Enterprise!

O 11o filme da famosa série cinematográfica e televisiva traz para antigos fãs e novatos efeitos especiais dignos de blockbusters, e uma história bem redondinha, passando por romances interraciais (e interplanetários) e aquela brigadeegosqueacabaemamizade que todo mundo gosta!

 O ano estelar é 2258.42. Tudo começa quando os Romulanos, raça com ancestrais comuns aos dos Vulcanos (os de orelhinhas pontudas, como Spock), surgem de uma brecha temporal e atacam com poderosas armas uma das naves da frota estelar, a U.S.S. Kelvin.

Com o capitão Robau assassinado pelos atacantes, o substituto ao posto torna-se George Samuel Kirk. Líder por apenas 12 minutos, o novo capitão se vê obrigado a ficar para trás na espaçonave fadada à destruição, para salvar sua tripulação da morte. George não pôde, com isso, presenciar o nascimento de seu filho (e o moleque tinha que nascer bem nesse complicado momento da vida do pai, não é?). Comunicando-se com a esposa segundos antes de se chocar contra a nave inimiga, ambos decidem que o garoto chamaria-se James. É o fim do prelúdio e o início de Star Trek.

James Tiberius Kirk (Chris Pine, de ER, Diário de uma Princesa 2, Smokin' Aces) cresce e torna-se um daqueles adolescentes com adrenalina na veia. Entre confusões que vão de corridas com antigos carros a brigas em bar pela bela Uhura (Zoë Saldana, de O Terminal e Piratas do Caribe: A maldição do Pérola Negra), ele é desafiado pelo capitão Pike a entrar para a tropa estelar. “I’ll make it in three (eu o farei em três)”, retruca Kirk, quando sugerido que podese tornar o líder de uma das naves em quatro anos.

Enquanto isso, o jovem Spock (Zachary Quinto, participante de séries televisivas Crossing Jordan, Lizzie McGuire e da 3a temporada de 24 Horas) sofre, em meio a longas sessões de estudo, o “bulling” de colegas. Ele é xingado de “meio-vulcano”, devido ao seu pai Sarek (Ben Cross) ter se casado com uma humana (eu também me casaria, já que a mãe é interpretada por Winona Rider). Característicos por não expor os sentimentos, o vulcano ignora tal regra e parte para cima dos zombadores, mostrando-se, além de inteligente, muito bom de porrada.

Ambos crescem e, jovens adultos, se conhecem em uma situação já conflitante. Kirk consegue superar um desafio criado por Spock, até então intransponível durante anos. Alegando trapaça, a discussão levada até ao tribunal é postergada quando o sinal de ataque soa. São novamente os Romulanos, atacando depois de 25 anos!

A partir daqui, desenrola-se um interessante roteiro. Finalmente na U.S.S. Enterprise, a dupla e sua tripulação se veem frente à uma nave inimiga quase invencível, à destruição de planetas, brechas temporais e a contínua rixa (Spock namora a paquerinha de Kirk!). Mais quadrinhos, mais ficção científica, impossível!

O diretor J.J. Adams (de Cloverfield, Missão Impossível 3, e vencedor de dois Emmy com Lost), dita um enérgico ritmo às cenas e praticamente teleporta o telespectador para a ponte de comando da Enterprise. Mesmo com um elenco jovem e inexperiente, Star Trek segura a atenção dos espectadores e é certeza de agradar a gregos, troianos, vulcanos romulamos, terráqueos, etc etc etc.

Por fim, não deixe de reparar e curtir a curiosa e engraçada interpretação do cadete russo Chekov (o jovem Anton Yelchin, de apenas 20 anos, com atuações nas séries The Practice e Without a Trace e na película Alpha Dog). O inglês limitado do russo é um ponto extra no valor do ingresso!




Então, para todos, um saudoso “Live long, and prosper”, com direito aos dedos mínimo e anelar bem separados do médio e do indicador. Palavras de Spock!

 

 

 

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