sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Suécia - Trocando o confete pelos flocos de neve

Aproveitando esse raro momento de vir à Europa, continuo minha peregrinacao pelos ´países-que-provavelmente-nuca-mais-visitarei`. Desta vez a localidades escolhida foi a Sécia, terra das Loiras.

Após uma turbulenta viagem pela cia. aérea mais barata do mundo (em todos os sentidos que vocês possam imaginar, creio que até no quesito piloto barato) chegamos ao distante aeroporto Skavsta NYO, a 100 km de Estocolmo, nosso destino final.

Um pequeno detalhe que nao comprometeu, mas atrapalhou um pouco nossa visita foi a distância que nosso albergue ficava do centro da cidade. Como chegamos a 1h da manha, nada estava aberto, ou quando estava, o dono do estabelecimento nao falava ingles. Apos muita andanca, chegamos finalmente ao distante e caro (30 euros a noite), mas muito confortavel Bed and Breakfast, aonde dormimos em uma das mais aconchegantes camas da Europa.

No outro dia, comecamos nossa caminhada em busca das belezas suecas. CALMA! Não estou falando somente das loiras que dominam o local, e sim dos pontos turísticos interessantes da capital.
Pelas ruas de pedra, as lojas de suvenirs atraíam os turistas, com presentes típicos do país. Na parte antiga da cidade, visitamos o castelo e a bela catedral de Estocolmo. Construída a mais de 700 anos, ela passou por uma reforma durante o período para tornar-se ainda mais monumental. Dentro, uma bela escultura de Sao Jorge, e um candelabro suspenso que exaltava a serenidade do local.

Pegamos um barco que corta os amplos canais da cidade (me senti em Veneza) com o mesmo ´Day Ticket` (90 coroas, +- 9 euros) que utilizamos para o trem e metrô. Chegando do outro lado, tínhamos uma infinidade de museus para escolher, já que Estocolmo é uma das cidades com mais museus por km quadrado do mundo. Escolhemos entao o museu das armas (Armeemuseum - 40 coroas, fica na Riddargatan 13, 11435 Stockholm).

O local conta a história da guerra e suas ´ferramentas` desde seus primórdios, enfatizando muito as guerras no período medieval, onde a Suécia tinha grande participacao. O país, porém, é marcado por diversas derrotas nessas guerras.
Um passeio com belas imagens e boa história. Vale as 40 coroas.

Nesse mesmo ainda caminhamos para o estádio onde o Brasil, a 50 anos atrás, ganhou seu 1o caneco. Mas com todos os portoes fechados e um com o anoitecer
proximo (mesmo às 4:30 da tarde), tiramos fotos somente do lado de fora (essa historia nao acaba aqui, continuem lendo).

Voltamos para casa para nos prepararmos para a noite Sueca. Após atravessar, entramos no Laroy, uma casa noturna que nos recomendaram. Porém um de nossos amigos foi retirado pelos segurancas, devido ao seu alto grau de indisciplina resultante de alguns muitos copos de wisky. Infelizmente, saímos juntos, e após muita briga, conseguimos entrar em outra casa noturna, gracas a simpatia do seguranca iraquiano que adora futebol e o Brasil.
Dancamos até as 3 da manha, quando as luzes simplesmente se acenderam e deram fim a balada de todos no local. Na volta para o hotel, caminhamos em meio da neve que caiu incessantemente até o dia seguinte.

No domingo, após tomar café e rumar para o centro, decidi sozinho voltar ao estádio. Novamente fechado, andei, andei e rodei todo o local, até descobrir uma fresta no antigo portao de mais de 50 anos.
Apesar do local movimentado (o estádio é quase no meio da cidade), esperei 30 minutos para minha sorrateira entrada. Com a rua vazia, joguei minha mala por cima da grade e passei pelo vao, e lá estava eu, rumando para o historico local.


Ao subir a arquibancada, me deparo com o verde do gramado totalmente coberto pela branca neve! Uma visao maravilhosa e inesquecivel, que registrei incessantemente com minhas cameras. O curto e ilegal momento que eu imaginei tornou-se longo e proveitoso. Entrei no campo, na tribuna de honra, coloquei nossa linda bandeira exposta para todos (ou ninguém). Filmei tudo que podia (confira algumas partes aqui).

E para finalizar essa viagem, reencontrei meus amigos e fomos jantar em um local muito interessante, que vale uma dica para os próximos aventureiros do país da neve.
O local se chama Kungshallen, e fica na Kungsgatan 43, próximo ao Concert Haus. Nesse inusitado restaurante você pode escolher entre 15 tipos de cozinhas das mais diversas partes do mundo. Mexicana, Malasiana, Grega e 12 outras, para um refeicao relativamente barata (até 10 euros) e muito saborosa.

Proxima viagem: Irlanda, para o jogo do Brasil!!! Mais uma vez com a selecao!

Até mais galera!

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